Bullet Journal, ou BuJo, é uma agenda pessoal usada para aumentar a produtividade através de metodologia idealizada por Ryder Carroll, design de produtos. Tudo começou quando Ryder foi diagnosticado com dificuldade de aprendizagem e, por isso, idealizou um método que foi muito além de uma simples organização. Seu livro entitulado Método do Bullet Journal se tornou campeão de vendas, segundo o New York Times.
Hoje, o objetivo de Ryder é ajudar outras pessoas a aprenderem a metodologia Journal method e aprender a arte de viverem intencionalmente.
Como usar Bullet Journal?
O BuJo foi projetado para ajudar as pessoas a organizarem o quê, enquanto permanecem atentos ao porquê. O intuito é ajudar seus praticantes, chamados de Bullet Journalists, a viver vidas intencionais, produtivas e significativas com a prática de prestar atenção disfarçada de sistema de produtividade.
“Vai transformar sua vida de mais maneiras do que você pode imaginar.” – Hal Elrod, autor de O Milagre da Manhã
Assim, veja abaixo cinco dicas para começar a superprodutividade com o Bullet Journal:
1.
O caderno ideal
Para criar o BoJu o indicado é escolher um caderno com folhas brancas, ou em gride. Pode ser grande ou pequeno. Alguns Bullet Journalists sugerem que a gramatura do papel seja maior do que as folhas normais porque o uso de canetas hidrográficas pode manchar o verso da folha e sendo mais grossa, e mais resistente, não danifica.
Os especialistas afirmam que um caderno de espessura fina pode acabar no meio do ano e, por isso, comprar um maior é melhor, pois dura o ano todo.
2.
Papelaria, eu te amo
Seja para fazer anotações ou fazer um registro no diário, estudos continuam identificando os benefícios de escrever à mão. Então, essa prática aumenta a compreensão da aprendizagem, acalma o corpo e os nervos, estimula a criatividade, alivia a depressão e a ansiedade e aprimora o foco.
Dessa forma, uma vez escolhido o seu caderno ideal use e abuse de adesivos, canetas coloridas, post-it e marcadores de páginas. Em um mundo tão digital, enquanto escrevemos à mão, com cores e elementos externos de papelaria, exercitamos e organizamos o nosso cérebro.
3.
O formato perfeito
Um dos formatos básicos é o Registro Rápido, parecido com o “to do list” ou lista de tarefas. Nele, você pode usar códigos para eventos, inspiração, prioridades, notas, tarefas e subtarefas, como por exemplo: “•”, “*”, “+” etc.
Então, poderá usá-los nas divisões anuais, mensais ou semanais. Além disso, o BuJo é uma estrutura modular. Cada módulo serve para organizar informações relacionadas. Contudo, você pode misturar e combinar, personalizar ou até mesmo criar etapas para melhor atender às suas necessidades, como o índice, o registro futuro, o registro mensal e o registro diário. Ainda assim, deixe o layout já desenhado para o ano todo, se puder e abuse das cores.
Sabe aquela ideia repentina? É chamada de “brain dump”. Mantenha um local acessível para anotar todas as ideias que surgirem durante o dia, bem como identifique a página com marcador, clips ou adesivo.
4.
Migração Mensal – A chave para ser superprodutivo
Primeiramente, como todo formato que adquirimos em nossa vida, o Bullet Journal só trará a produtividade que você precisa se você criar um novo hábito.
Segundo, a metodologia foi projetada para te ajudar e contribuir para a sua melhor performance. Seja um rastreador de aptidão ou fertilidade, registro de alimentos, diário, caderno de esboços, etc. ou seja, o incentivo é que cada um crie o seu próprio módulo personalizado.
Por mais que seja aparentemente fácil, descobrir o que você precisa que o Bullet Journal seja é uma etapa importante do processo que começa examinando regularmente como você está gastando seu tempo e energia. Então, formamos esse hábito por meio da migração.
Levamos vidas ocupadas, mas estar ocupados não significa necessariamente que estamos sendo produtivos. Produtivo significa que estamos usando nosso tempo com sabedoria, focando no que é importante.
Em outras palavras, a migração mensal nos ajuda eliminar as distrações. Como fazer? No final de cada mês, configure um novo registro mensal. Assim também, revise as páginas do mês que passou. Provavelmente, você não conseguiu concluir todas as suas tarefas. Isso é bom! Por outro lado, é importante é descobrir quais tarefas incompletas valem seu tempo e energia limitados para avançar. Nesse sentido, elimine aqueles que não são e migre os que são.
5.
Como executar a migração de tarefas?
Para migrar uma tarefa, basta transformar o “•” em “>” para indicar que você moveu essa tarefa para a página de tarefas de seu novo registro mensal ou para uma coleção apropriada. Se você escreveu o título de um livro, por exemplo, você deve migrar essa entrada para sua coleção “Livros para ler”.
Pode parecer um grande esforço, ou uma bobagem, reescrever todas essas coisas, mas isso é intencional. Este processo faz você parar e considerar cada item. Se uma entrada nem vale o esforço de reescrevê-la, provavelmente não é tão importante. Livre-se disso. Por fim, o objetivo da migração é revelar o que vale a pena o esforço, ficar ciente de nossas ações e separar o sinal do ruído. É aqui que BuJo muda de um sistema para a prática.
Assim que estiver confortável com o sistema acima, você estará pronto para passar à prática da atenção plena e alcançar a superprodutividade.
Imagens: Pinterest e @charuca
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