Em 2022, o LinkedIn comemorou a marca de 50 milhões de usuários no Brasil, ficando em quarta posição, abaixo dos Estados Unidos, Índia e China.
Só para você ter uma ideia, são 634 estádios do Maracanã lotados. Um estudo feito em 2017 pela própria rede social divulgou que 5 estados brasileiros tinham mais de 1 milhão de usuários. Só em São Paulo, 10 milhões de pessoas estavam conectadas à rede. No Rio de Janeiro, eram 3 milhões, Minas Gerais, 2 milhões, Rio Grande do Sul e Paraná, 1 milhão cada. Certamente, números já extrapolados nesta reta final de 2018 e que, à época, distribuíam-se, entre homens e mulheres, respectivamente, à razão de 55% e 45%.
A pesquisa também informou que os usuários estudaram nas 10 maiores universidades do país [em ordem alfabética]: ANHAMBI, ANHANGUERA, FGV, MACKENZIE, MORUMBI, PUC, UFRJ, UNINOVE, UNIP, USP.
Entre os setores de atuação destacam-se tecnologia, construção civil, marketing, alimentos e bebidas, varejo, recursos humanos, financeiro, telecomunicações, saúde e bem estar e educação.
É a maior rede profissional do mundo! E você não pode ficar fora dessa.
Há pouco tempo, duas características marcantes do LinkedIn entravam na moda. A primeira: todo mundo tinha que ter o seu currículo descrito minuciosamente no perfil. A segunda: o currículo era postado em inglês, para transmitir a ideia de um profissional bem sucedido. Se você viveu essa onda, saiba que muita coisa mudou de lá para cá.
O estrategista de mídias sociais e marketing de conteúdo, escritor de best-seller no York Times, Jay Baer sintetizou que “O LinkedIn é o lugar certo para conteúdo e conexões”.
Aí vão 8 ideias para você construir um LinkedIn top, da hora:
1.
Você primeiro deve indagar-se: – Qual é o meu objetivo ao estar no LinkedIn? Pode ser buscar vaga de emprego, aumentar a sua autoridade na área em que atua, estar presente como um perfil para investidores, apoiar as lideranças do seu networking… Cada um tem um objetivo diferente. Pense muito nisso e faça o seu perfil com esse propósito.
2.
O LinkedIn não é mais um depósito de currículo. Ele é uma rede social profissional e por isso deve ter um mínimo de engajamento. Do it!
3.
A ferramenta ainda é difícil de ser manuseada. Para quem não tem paciência e tempo, existem profissionais que elaboram o perfil e dão treinamento sobre como usá-la.
4.
Primeiro mude o seu URL. Nos Estados Unidos o link do perfil individual virou uma espécie de cartões de visita, por exemplo: www.linkedin.com/in/biancaroxo. Por conta da sustentabilidade, os cartões de papel devem ficar para uma distribuição pontual.
5.
Faça uma descrição do seu perfil que seja um resumo da sua vida. Coloque em uma linguagem coloquial, como se estivesse conversando com um amigo. Deixe a linguagem formal, “curricular”, para preencher o campo “experiência”.
6.
Quem não é visto, não é lembrado. Como uma rede profissional, todos que estão ali estão sendo observados. Seja engajado, comente e clique em “gostar” somente aquilo que realmente fez sentido para você. Não tenha medo de se manifestar. A virtude está no meio, entre a passividade acanhada e a superexposição.
7.
– Eu não tenho muitas conexões e agora? Dependendo do seu objetivo, ter poucos e bons seguidores é melhor do que ter muitos sem significação para seus propósitos profissionais. Por exemplo, se um executivo tem uma rede rarefeita, mas composta por pessoas-chave, seu LinkedIn será precioso para ele. Por outro lado, vemos executivos quase como celebridades, influencers, que optaram por esse modelo de atuação na rede, seja por diletantismo, seja por alguma estratégia de marketing pessoal.
8.
Há mais. Procure se informar sobre a sua área de atuação, escreva artigos e publique bons conteúdos.
Pode apostar, os resultados serão surpreendentes e sua carreira agradecerá.

Sou cofundadora da revista. Amo networking, marketing digital e SEO. Acompanho as mudanças e inovações no mercado de trabalho para trazer tudo fresquinho para vocês sobre esse fascinante tema que é a carreira.